Sunday, October 9, 2016

O QUE KOBE APPRENDEU COM OS FILMES

Eu acredito que as histórias e narrativas que nos contamos, às vezes podem nos confundir e intimidar, mas também tem o potencial de trazer à tona o que temos de melhor. A música normalmente é uma maneira poderosa para evocar essas histórias e paixões. Siga lendo e veja o que você pensa sobre isso...

O legendário compositor de trilhas sonoras de filmes John Williams (Guerra nas Estrelas, E.T., Os Caçadores da Arca Perdida, A Lista de Schindler, e muitos outros) foi recentemente condecorado com o prêmio "Lifetime Achievement" pelo Instituto Americano de Filmes. Muitos profissionais da área foram convidadas a prestar homenagem ao compositor, como: Tom Hanks e Harrison Ford, além de diretores que trabalharam com o músico. Porém, um convidado de um ramo completamente diferente, Kobe Brian, surpreendeu a todos e roubou a cena com as seguintes palavras:



Em Dezembro de 2013 eu estava voltando ao time dos Los Angeles Lakers após uma lesão, e a música que escolhi para me trazer de volta a quadra do Staples Center foi a Marcha Imperial de Guerra nas Estrelas.

Por que?

Pois eu precisava que John Williams me inspirasse naquele dia. O "Black Mamba" voltou...A Marcha Imperial me colocou no personagem - que era um vilão pronto para uma batalha épica.

Eu acredito com muita paixão que todos precisam de alguém que os inspire, e John Williams, foi a minha inspiração. Em 2009 eu o pedi para nos encontrarmos. Eu precisava entender com ele criou essas músicas que superam o passar dos tempos, o que eterniza essas músicas é o fato de que a sua complexidade contava histórias simples que capturam a magia que existe dentro de casa um de nós.

A música de John alcançou um nível de perfeição que eu queria reproduzir nas quadras de basquete. Se eu conseguisse entender como ele as fez, então talvez, e somente talvez, eu pudesse fazer isso também. A sua música foi um catalizador para eu procurar, aprender e ser inspirado.

Toda vez que escuto o tema olímpico, escrito por ele para os jogos olímpicos de Los Angeles de 1984, me lembro de quando estive nos times que conquistaram duas medalhas olímpicas de ouro.”

Talvez você possa reconhecer algumas narrativas e histórias que o desencorajaram, tal como David, um atleta que estava jogando além do nível colegial cujo ajudei a substituir a sua narrativa de incertezas por outra que lhe encorajou e deu forças para jogar ao seu mais alto nível.



(c) Dr Mitch Smith 2016.  Traduzido por Otavio Souza





Thursday, February 4, 2016

MANTER A PERSPECTIVA NO ESPORTE E NA VIDA

NO TRIBUNAL DO REI SALOMÃO, há um empregado leal chamado José, que tomava para si qualquer tarefa necessária para ministrar ao seu mestre. Muitas vezes, ele até se gaba para os outros: "Não há nenhuma atribuição que o rei me peça, que eu seria incapaz de cumprir.”
Quando o rei soube dessa afirmação, ele pensou para colocar José em teste. Ele decidiu pedir que José buscasse um item que não existia! Convocando aos aposentos reais, o rei Salomão disse a José: "É um anel que há algum tempo vontade de tê-lo. Este anel é especial e pode fazer uma pessoa triste feliz, e ainda assim fazer uma pessoa feliz triste. Eu quero que você encontre este anel e traga-o para mim nos próximos 6 meses.”
José aceitou sua atribuição ansiosamente. Primeiro ele foi aos comerciantes de camelos, certo de que em suas viagens através dos desertos, um deles iria se deparar com o tal anel. Mas, infelizmente, nenhum deles tinha conhecimento de tal tesouro. Então ele virou-se para os marinheiros, esperando que em suas viagens a terras distantes, um deles pode ter conhecimento deste anel fantástico. Mas nenhum deles pode ajudá-lo, também.
Assim, José decidiu que ele mesmo teria que ir a busca do anel especial. Ele viajou de país em país, de bazar em bazar, mas em nenhum lugar ele foi capaz de encontrar o tão importante anel. No entanto, o conhecimento de que seu rei dependia dele para cumprir esta missão manteve-se dedicado à tarefa.

Mês a mês, e muita busca não trouxeram a José o sucesso na busca do tal anel. Ele chegou a outro país, outro bazar, na tenda de outro joalheiro. Lá ele encontrou um jovem rapaz, e perguntou-lhe se soubia de um anel como o que ele havia sido designado para buscá-lo. Na esperança de que o rapaz pudesse oferecer palavras de incentivo, ele mais uma vez não obteve sucesso.

Profundamente desapontado com a notícia, e com a proximidade do fim do prazo, José virou-se para sair da loja quando o avô do menino, que tinha ouvido a conversa, disse-lhe: "Eu sei de um tal anel que realmente tem o poder de fazer um homem triste feliz, e fazer um homem feliz triste. Espere aqui e vou produzi-lo para você."

José esperou com grande empolgação, o velho entrou na sala de trás de sua loja, tirou uma aliança de ouro simples e escreveu algo no interior do anel. Em
seguida, levou o anel para José.

José examinou o anel, sorriu e disse: "Sim, este é certamente o anel que eu estava procurando!" Após seu retorno a Jerusalém, José foi direto ao palácio de Salomão.

Quando o rei perguntou se José havia conseguido êxito em sua tarefa, ficou chocado quando José respondeu que sim, ele tinha localizado o anel conforme solicitado pelo rei. Ele entregou o anel para o rei. Como o rei examinou, uma expressão estranha surgiu em seu rosto, pois ele foi lembrado que ambas as suas maiores realizações e suas dores mais profundas, mas eram ocorrências fugazes. 

“Sim," disse Salomão. "Este é verdadeiramente um anel que tem o poder de fazer um homem triste feliz e um homem feliz triste." Sobre o que estava escrito no anel: ISTO TAMBÉM PASSARÁ. 

O rei colocou o anel, e usou-o daquele dia em diante. E cada vez que ele se sentia triste ou deprimido, ele olhava para o anel, então o bom humor voltaria a ele.

Saturday, January 9, 2016

TORNAR-SE PROFISSIONAL REQUER MAIOR CONFIANÇA: Parte 1

William é um jogador de voleibol que teve sucesso como jogador universitário e agora está iniciando um novo capítulo como jogador profissional em um clube europeu. Ele leu meu a postagem do meu blog sobre Simon, um jogador de basquete que também estava iniciando sua carreira como profissional. Com sua carreira prestes a iniciar, William entrou em contato comigo.

Isso é o que ele tinha a dizer:

Acho que estou em uma situação similar ao Simon. *** Desde que cheguei aqui eu tenho cada vez menos confiança no meu ataque, e é algo que venho tendo dificuldades a cada treino. Por exemplo, toda vez que recebo um levantamento tenho não tenho certeza se vou conseguir colocar a bola no chão do outro lado da rede. Eu me encontro cometendo mais erros, atacando a bola na rade ou metros pra fora da quadra.

É um sentimento muito estranho que tenho logo que salto para atacar a bola. Milhões de coisas passam pela minha cabeça de uma vez só, e quanto mais ataques erro durante um treino ou uma partida, menos confiante vou ficando, até me enterrar em um buraco tão fundo que cometo erro atrás de erro. Já li muitos artigos sobre ser mentalmente forte, mas sempre sinto que são inúteis nos momentos antes de fazer o ataque.

Você disse que milhões de coisas passam pela sua cabeça. Pode descrever uma ou duas dessas coisas?

Eu digo a mim mesmo para fazer contato com a bola lá no alto, atacar pro fundo da quadra, olhar aonde está o bloqueio, tentar achar buracos na quadra e ataca-los, só colocar a bola em jogo, ser agressivo e atacar com tudo, não cometer erros.

Esses são boas auto-instruções. Mas para você isso se torna um problema.

Existem muitas coisas importantes que um atacante precisa praticar para ser efetivo. Entretanto, todas essas coisas parecem ser uma distração até esse ponto.

Quando olho pra trás e lembro dos meus primeiros dias como jogador universitário, mas não lembro que pensava nessas coisas. Eu apenas jogava e tinha sucesso, agora só me preocupo com esses fatores. Acho que estou com medo de falhar e ser substituído do jogo. Eu digo a mim mesmo e aos outros que não estou preocupado, mas talvez agora esse seja o caso.

Que coisas são diferentes agora que podem estar causando esta situação?

Agora que estou jogando em um nível mais alto eu me ponho mais pressão. E posso estar tentando ganhar a aprovação dos meus novos companheiros de time e treinadores por jogar bem na minha posição.

Você não se colocava pressão quando jogava voleibol universitário?

Esse é o negócio. Eu com certeza colocava. Na verdade eu deveria colocar menos pressão agora. Na universidade eu tinha meus melhores amigos, minha namorada e minha família assistindo meus jogos. Agora que estou na europa nenhum deles está aqui e nem sabem como estou além do que conto a eles. Talvez eu me divertia mais antigamente e não me preocupava quando errava. Ou talvez eu não me sentia tão julgado.

Diferentemente do seu time universitário, seus novos companheiros de time não são caras que você conhece bem, e isso pode ser levado em conta como parte dessa pressão. Talvez você sinta uma necessidade maior da aprovação dos novos companheiros se comparado aos seus antigos companheiros de voleibol universitário, com os quais já tinhas formado um relacionamento forte.

Sim, tenho certeza de que isso é grande parte do que está acontecendo.

Me conte, o que te lhe mantinha calmo quando você cometia erros na liga universitária?

Tinha treinadores que me apoiavam e não se preocupavam tanto com meus erros, desde que esses fossem erros por ser agressivo demaiseles sentiam que sabíamos como os corrigir.  Alguns dos meus companheiros era também meus melhores amigos. Eu sabia que independentemente dos tipos de erros que eu cometia eles estariam lá para me apoiar.

O que sobressai dos seus comentários é um forte medo de de cometer erros. 

Sim, e com isso tão proeminente em minha mente, meu foco no momento, e confiança em mim mesmo, são bem limitados. Penso que estou realmente com medo de perder minha posição de titular devido aos erros que cometo. Acho que é o centro disso tudo.

Exatamente. Mais cedo você disse que quando se sentiu inundado com pensamentos durante partidas você dizia a si mesmo para fazer contato com a bola o mais alto possível, atacar para o fundo, olhar aonde o bloqueio está, encontrar buracos, manter a bola em jogo, ser agressivo, atacar com tudo, não cometer erros.
É esta última coisa - NÃO COMETER ERROS - que entra no caminho das outras boas instruções que você se deu, não?   

Sim. Acho que isso acaba tapando todas as outras coisas boas.

Então vamos manter em mente que como mencionou, na universidade você não se preocupava tanto após cometer um erro pois o apoio de seus colegas de equipe, e treinadores, faziam com que tudo fosse divertido. Eu acho que isso é grande parte do que fazem as coisas serem diferente para você agora. Tirando montanhas russas, é literalmente impossível ter a experiência de MEDO e DIVERSÃO ao mesmo tempo. Um sempre anula o outro.

Pois é, realmente é verdade.

Quando chega no ponto desse embate entre MEDO e DIVERSÃO, me diga como completarias a seguinte frase:

"Eu posso até cometer um erro (como atacar a bola na rede ou para fora), mas _________________."

"mas eu estou aqui para me divertir" ?

Eu percebi que colocou um ponto de interrogação no final, que me leva a perguntar, quando você se escuta dizer "Eu posso até cometer um erro, mas estou aqui para me divertir", quanta convicção lhe dá ao escutar, e sentir, suas próprias palavras (em um percentual de que vai de 0% até 100% de convicção)? Quanto mais convicção, maior é o impacto que essas palavras terão em você.

Eu acho que 85%. Eu quero me divertir, mas também quero ter uma carreira de sucesso.


Eu lhe pergunto isso pois quanto maior for a sua convicção, maior será a probabilidade de você se ajudar a transformar pensamentos de medo em pensamentos focados no momento. 



Parte 2 continua no próximo post.
http://drmitchpsicologiadoesporte.blogspot.com/2016/01/tornar-se-profissional-requer-maior.html

*** "WHAT ARE YOU LOOKING AT?" www.mitchsmithmentalcoach.blogspot.com/2015/12/what-are-you-looking-at.html)


Traduzido por Otávio Souza (de Florianopols, jogou vôlei na Brigham Young University (EUA), onde ele é agora um comentarista esportivo fazendo a cobertura de esportes da BYU idioma Português.)

TORNAR-SE PROFISSIONAL REQUER MAIOR CONFIANÇA (Voleibol): Parte 2

William, jogador de voleibol profissional (da primeira parte deste post) quer trocar sua mentalidade de MEDO (de cometer um erro) para DIVERSÃO, que o permitiria ser mais agressivo em mais sucedido no vôlei. Ele teve o seguinte pensamento: "Eu posso até cometer um erro (como atacar a bola na rede ou para fora) mas eu ainda estou aqui para me divertir".

Eu compartilhei com ele a idéia de que quanto maior for sua convicção em falar esta frase para si próprio, mas provável seriam as chances dele sair de um pensamento negativo para um positivo. 

"Eu realmente acho que me divertir é o primeiro pensamento que vem à minha mente, pois eu sempre me digo que isso é
apenas um jogo, então divirta-se". Contudo, agora o voleibol se tornou mais do que um jogo para mim, é o meu trabalho - minha vida. Se eu conseguir me convencer que aquela frase é verdadeira antes de cada jogada ou antes de sacar, terei menos receio e serei mais feliz independentemente do resultado? 

Sim...mas a questão não é tanto SE você pode se convencer da verdade dessa frase, ou qualquer frase em particular, mas sim tentar descobrir que frase você se ouve dizer que completa aquela frase quando sua mente está livre de pensamentos - ao invés de tentar "forçar" qualquer uma em particular.
Ainda assim, esse foi o primeiro pensamento que veio à sua mente. Portanto, a questão não é tanto você se convencendo com a idéia, mas sim se deixar identificar com ela.

Se você quer jogar voleibol profissionalmente por alguns anos, mas não está se divertindo, essa jornada será estressante! Você acha que consegue se ver divertindo de maneira que irá remover boa parte dessa pressão, mas ainda assim permitir que se foque nas demandas que a carreira exige?

Se eu não tiver sucesso será bem difícil.

É natural essa ligação de sucesso com diversão. Geralmente quando não somos bons em alguma coisa não é divertido e perdemos interesse. Tendo isso dito, eu desafiaria você a repensar o que sucesso significa a essa altura.

Eu acho que identifico sucesso no voleibol com vencer. Eu sempre fui a bola de segurança nos meus times de escola e universidade. E eu efetivamente fui esse tipo de jogador no passado. Quando não estou liderando meu time como maior pontuado eu sinto que desapontei tanto a mim mesmo quanto ao meu time.

Eu posso certamente entender isso. Vamos deixar a imagem mais ampla. Você consegue pensar em outro aspecto do sucesso que não é ligado com vitórias e derrotas? A final de contas, nem os melhores times irão vencer TODO o tempo. Isso não os faz necessariamente "perdedores" (a não ser no sentido de ter perdido uma partida em particular).

Bem, eu sinto que eu sucedi quando tenho paz na minha consciência em saber que joguei o melhor que pude. Se estou contente com o meu desempenho na quadra naquele dia, então (e provavelmente só neste caso) tive sucesso.

Então poderia acontecer de você dar o seu melhor, mesmo que seu time tenha perdido, e considerar aquele jogo um sucesso pessoal?

Nesse aspecto sim.

E normalmente você se sente bem depois de cada partida que deu o melhor de si?

Sim.

Retornando para o que nós estávamos dizendo sobre "Eu posso até cometer um erro, mas estou aqui para me divertir". Não acha que focar-se em dar sempre o seu melhor seria UMA importante medida do seu sucesso, e aí então conectar isso com a diversão de jogar?  

Sim, eu poderia definitivamente fazer isso.

E talvez você poderia às vezes dizer para si: "Eu posso até cometer erros, mas estou aqui para dar o melhor de mim, o que inclui alguns erros". 

Tendo dito isso, podes também adicionar como seu objetivo DAR O SEU MÁXIMO PARA CONFIAR EM SÍ MESMO, até mais do que você está fazendo no momento, pois agora você está com duvidas de si próprio ou sendo levado pelo medo a cometer erros.

Com isso em mente, eu tenho dois passos específicos que eu lhe sugiro. O primeiro é monitorar após cada partida como você está indo em relação a dar o seu melhor e manter sua auto-confiança em alta, dando uma nota de 1 a 100 para cada um desses aspectos, e também escrever uma ou duas frases descrevendo o que você fez, ou não fez, para chegar até essas notas. 

O segundo é encontrar maneiras, durante os treinos, de praticar sua confiança ao mesmo tempo em que está trabalhando na parte técnica do seu jogo. Em outras palavras, ter um objetivo para o seu treinamento MENTAL bem como os objetivos FÍSICOS que você tem para cada treino.

Se seguir essas idéias acredito que você irá começar a sentir diferença em sua situação.


Obrigado!! Acredito que vou começar a sentir menos pressão. Isso tem sido muito útil para mim e eu realmente agradeço por tudo.


Traduzido por Otávio Souza (de Florianopols, jogou vôlei na Brigham Young University (EUA), onde ele é agora um comentarista esportivo fazendo a cobertura de esportes da BYU idioma Português.)

Monday, November 9, 2015

HABILIDADES MENTAIS NO ESPORTE: E SE VOCÊ TIVESSE UMA CONFIANÇA ILIMITADA?

Perguntei a dezenas de atletas essa questão. Mas antes de relatar o que quase todos eles disseram, pergunte a si mesmo: - "Como você poderia jogar de forma diferente se você tivesse confiança ilimitada?"

A confiança é considerada um dos melhores indicadores de sucesso do esporte. Um atleta confiante provavelmente jogará o seu melhor.. Assim como outras capacidades mentais, a confiança é fundamental.

Infelizmente, a confiança da maioria dos atletas tende a variar para cima e para baixo, como uma montanha russa.

 Então, o que você pode fazer para maximizar a sua confiança e mantê-la constantemente alta durante uma partida ou jogo?

Algo que nos dá confiança é ter treinadores, professores, pais ou outras pessoas importantes em nossas vidas comentando sobre o nosso sucesso e nos dizendo que trabalhamos bem. Isto nos ajuda a sentir que podemos ser bem-sucedidos.

Outra fonte de confiança é quando trabalhamos em algo e alcançamos o sucesso, especialmente quando vemos como os nossos próprios esforços trouxeram esse sucesso.

Uma terceira fonte de confiança é o conhecimento que nós colocamos na dedicação para estarmos prontos para a competição. A maioria dos atletas olímpicos fala sobre a confiança que começa a partir da sensação que não restou pedra sobre pedra nos meses e meses de treinamento que antecederam os Jogos Olímpicos.

Então, digamos que você tem um bom histórico em todos esses três fatores. É seguro dizer que a sua autoconfiança é relativamente forte. Por enquanto, tudo bem ….

Mas, para a maioria dos atletas há um problema que mesmo todos estes três elementos por vezes não controlam. E isso é o que você diz a si mesmo quando as coisas não estão indo bem em uma partida.

É AQUI QUE OS ATLETAS MENTALMENTE RESISTENTES MOSTRAM COMO ELES SÃO DIFERENTES DE TODOS OS OUTROS.

Por exemplo, se você acertar três cestas consecutivas, você é o cara! E você está se sentindo muito confiante. Cada arremesso perfeito lhe diz que você é um bom jogador. Igualmente se você tem três pontos de ataques seguidos em uma partida de voleibol.



Mas e se você perder três arremessos em sequência (ou no caso de um conhecido calouro da NBA, 10 erros seguidos)? Ou então se você foi bloqueado três vezes seguidas?

Toda vez que você perde uma cesta ou um ataque - isto se torna a sua experiência mais recente.

E se você não tiver as ferramentas mentais certas, as coisas que você diz para si mesmo afetarão a sua confiança e seu jogo.

Mesmo atletas profissionais veteranos podem ter problemas com a confiança. Alguns jogadores parecem possuir a confiança de um atleta de alto nível como Vince Carter, NBA All-Star e ex-calouro do ano..

Alguns anos atrás, Carter voltou para a quadra após uma ausência de cinco jogos devido a uma lesão. Estava claro durante os primeiros minutos de jogo que sua performance estava ruim, seus arremessos eram curtos e fora do aro. Ele perdeu uma série de cestas até que finalmente sua bola entrou. Conversamos após o jogo e lhe perguntei sobre a situação.

"Bem, minha mãe, meu agente e todos a minha volta me diziam para eu tentar me recuperar da ausência de não forma imediata e sim ir com calma, mas eu fiquei pensando sobre isso e esta atitude não me ajudou, eu estava muito “na pilha” ( com muita vontade ) para os primeiros minutos, porém, consegui me acalmar depois de um tempo. Graças a Deus meu arremesso caiu, caso contrário eu teria realmente me sentido envergonhado.”

Assim, mesmo um atleta experiente como Carter com todos seus atributos de forte confiança, sentiu que a experiência inicial dos arremessos perdidos influenciou seus pensamentos e sua performance.

Normalmente, depois de uma situação como esta, o atleta irá se esforçar ainda mais para fazer o próximo arremesso ou o próximo ponto. Se der certo a confiança retorna, mas somente até que ele perca uma nova ação.

O principal problema com esta estratégia é que a confiança fica dependente do desempenho. O atleta mentalmente forte faz exatamente o oposto. Ele faz o seu desempenho em função da sua confiança. Ele fica fora da montanha-russa dos erros e acertos e, através de um profundo senso de confiança que repousa sobre os fundamentos dos três fatores mencionados no início deste artigo, ele lembra-se de que perder 2 ou 3 lances não definem o seu jogo e a sua performance.

Se você perder uma ação, respire por um momento, regule-se, e lembre-se de tudo o que você tem feito para ser um atleta de sucesso. (Mesmo o atleta mais bem sucedido erra). Convença a si mesmo que a próxima ação lhe trará confiança momentânea. Convença si mesmo que a base sólida que produz CONFIANÇA AO LONGO DO TEMPO ajuda você a alcançar uma condição mais consistente, mesmo quando comete erros.


Então, como a maioria dos atletas respondeu que iria jogar se tivessem confiança ilimitada? Quase todos disseram que seriam mais agressivos .... o que significa que mesmo cometendo um, dois ou três erros não iriam buscar um estilo mais conservador de jogo. Um grande jogador de futebol Europeu disse certa vez: "Quando você está confiante, você não tem medo de cometer erros."

Wednesday, October 28, 2015

VOCÊ ESTÁ FALANDO SÉRIO?







Randy Paush, o professor terminalmente doente que escreveu "A Ultima Aula" disse" "Nunca, nunca subestime a importancia de se divertir!"


Recentemente eu estava assistindo o famoso pianista chinês Lang Lang na TV e toda a apresentação foi marcada pelo sorriso que não saiu de seu rosto em nenhum momento. Agora, é verdade que - ao contrário de esportes - ele tinha controle quase 100% do momento. Mas o campeão de tênis André Agassi, que já se aposentou, foi perguntado por um repórter o que ele diria a si mesmo se estivesse perdendo por 5-0, e ele disse: "Eu estaria pensando: não há outro lugar que eu preferiria estar." 

Lembro-me de um atleta de faculdade que eu costumava dizer depois dos jogos, "Você não se parece com você quando está se divertindo". Não importa o que está acontecendo no momento da
competição, se tiver concentração para tornar aquele momento divertido, isso pode fazer diferença no seu mundo. Levando isso para o coração, este atleta acabou por terminar a sua carreira universitária como a segunda melhor equipe de toda a América.

Assim, em sua competição seguinte, certifique-se que você está se divertindo. Isso pode fazer toda a diferença!